, ,

Clareamento dental: com ou sem supervisão?


A popularização do clareamento dental, que está mais barato, trouxe um perigo: kits para clarear os dentes são vendidos por preços baixos em todos os lugares e há quem realize o tratamento sem supervisão de um dentista.
Porém, tal prática, segundo especialistas, aumenta a possibilidade de surgirem problemas na gengiva e na estrutura do dente.
“O principal risco da prática não supervisionada é a exposição excessiva ao produto clareador, o que pode levar a um processo inflamatório no tecido da gengiva e à sensibilidade do dente. Além disso, a partir do chamado ponto de saturação, que é o grau máximo de clareamento, pode ocorrer o comprometimento do esmalte”, diz Patrícia Freitas, professora da Faculdade de Odontologia da USP.
Outra preocupação é o efeito cocarcinogênico do peróxido de hidrogênio presente no produto clareador dos kits, inlusives nas fitas clareadoras.  Nas mucosas, que são tecidos que não possuem a camada de queratina como na superfície da pele, este produto potencializa outros agentes químicos, físicos e vírus a induzir ao câncer.  Esse risco não existe na técnica de clareamento realizadas na cadeira do consultório por exemplo.
A venda do kit de clareamento não é proibida pela Anvisa (vigilância sanitária), por ser considerado um produto com fins cosméticos, no entanto, seu uso sem supervisão não é recomendado pelo Conselho Federal de Odontologia. “O paciente não sabe a quantidade do produto que deve aplicar, quanto tempo tem que usar e nem sabe se pode usar, porque se ele tiver problemas como cárie, placa bacteriana e gengivite, tem que tratar essas doenças antes de tudo”, diz.
Já o clareamento com supervisão não costuma oferecer riscos e é um procedimento muito seguro.

Agende sua avaliação: (62) 3278-2797

Veja também:
Clareamento Dental - Perguntas e respostas

Sorrisos mais brilhantes